SEX APPEAL
Sexo na terceira idade
05 dicas para idosos manterem a vida sexual ativa

É necessário perder a inibição e o preconceito ao falar de sexo na terceira idade. Idosos podem e devem ter uma vida sexual ativa e não há por que sentirem vergonha ou acharem que a prática é ousada demais para a idade. Os benefícios são inúmeros tanto para a saúde do corpo quanto da mente, proporcionando maior qualidade de vida e equilíbrio do sistema neuroendócrino. Abaixo, listamos informações que o ajudarão a tirar dúvidas e a quebrar esse tabu relacionado à sexualidade na velhice:
1. O tempo de ereção muda
Em primeiro lugar, é importante saber (e aceitar) que a relação sexual não continuará a mesma de quando se era jovem ou adulto. O corpo mudou e não tem mais o mesmo pique para aguentar maratonas sexuais ou penetração por muito tempo. Isso ocorre, principalmente, por conta da redução da testosterona e de outras questões de saúde, como obesidade e colesterol.
2. Mulheres também sentem mudanças na penetração
As mulheres também têm as funções fisiológicas alteradas. Uma disfunção comum nelas é a dispareunia, dor na penetração ou na movimentação-seja porque a vagina não lubrifica ou vasculariza após a menopausa, porque tem queda do útero ou bexiga ou o pênis do homem (pouco ereto) dobra e leva à dor.
3. Novas formas de prazer
No entanto, sexo não é só penetração. E os idosos podem, sim, resgatar a sexualidade de outras formas. Uma dica é o estímulo ou a massagem corporal.
4. Uso de estimulantes sexuais
É preciso sempre consultar um médico, pois problemas cardíacos podem ser contraindicações para o uso desses medicamentos.
5. Pode transar depois de um infarto?
Não há porque temer fazer sexo após um episódio cardiovascular. Há muitos mitos sobre o esforço físico envolvido na atividade sexual. A verdade é que não é tanto, o esforço pré-orgasmo ou durante o orgasmo equivale ao que fazemos quando caminhamos em terreno plano a uma velocidade de 3 a 6 quilômetros por hora. Na dúvida, converse com seu médico.